O que é biópsia core (core biopsy)?

A biópsia core, ou core biopsy, é um procedimento médico utilizado para obter amostras de tecido a partir de órgãos ou massas suspeitas no corpo. Este tipo de biópsia é especialmente valorizado em diagnósticos relacionados ao câncer, pois permite a coleta de um cilindro de tecido com um diâmetro específico, geralmente entre 14 e 18 gauge. O procedimento é minimamente invasivo, e seu objetivo é fornecer informações precisas sobre a natureza de uma lesão, seja ela benigna ou maligna.

Como é realizada a biópsia core?

A biópsia core é realizada sob anestesia local e pode ser feita com a ajuda de ultrassonografia ou tomografia computadorizada para guiar a agulha até a área a ser biopsiada. O médico insere uma agulha especial que corta e remove um pequeno cilindro de tecido. O procedimento geralmente leva menos de 30 minutos e o paciente pode retornar às suas atividades normais rapidamente, sendo considerado seguro e eficaz.

Quais são as indicações para a biópsia core?

A biópsia core é indicada quando há suspeita de anormalidades em tecidos, como nódulos em mamas, pulmões ou fígado. É frequentemente utilizada para investigar massas que aparecem em exames de imagem, como mamografias, tomografias ou ressonâncias magnéticas. Além disso, esse tipo de biópsia pode ser solicitado quando há necessidade de determinar o tipo de tumor e a sua agressividade, auxiliando na definição do tratamento adequado.

Quais são as vantagens da biópsia core?

Uma das principais vantagens da biópsia core é a sua capacidade de fornecer amostras de tecido de tamanho adequado para uma avaliação histológica detalhada. Isso permite que patologistas realizem exames mais precisos, como a análise de células cancerosas e a determinação do estágio da doença. Além disso, a biópsia core é menos invasiva do que a biópsia cirúrgica, resultando em menor desconforto e tempo de recuperação para o paciente.

Quais são os riscos associados à biópsia core?

Embora a biópsia core seja considerada um procedimento seguro, existem alguns riscos envolvidos. Entre eles, estão a possibilidade de sangramento no local da biópsia, infecções ou reações adversas à anestesia. Em raros casos, pode haver a necessidade de um novo procedimento caso a amostra obtida não seja suficiente para um diagnóstico conclusivo. É importante que o paciente discuta esses riscos com seu médico antes de realizar o exame.

Como se preparar para uma biópsia core?

Para se preparar para uma biópsia core, o paciente deve seguir algumas orientações, como evitar a ingestão de anticoagulantes e anti-inflamatórios alguns dias antes do procedimento, conforme orientação médica. É aconselhável informar o médico sobre qualquer medicamento em uso, condições de saúde preexistentes e alergias. No dia do exame, é importante usar roupas confortáveis e, se possível, levar um acompanhante para apoio.

O que esperar após a biópsia core?

Após a biópsia core, o paciente pode sentir um leve desconforto na área da biópsia, semelhante a uma dor muscular. É normal que haja um pequeno hematoma ou inchaço, mas estes geralmente desaparecem em poucos dias. O médico fornecerá instruções sobre cuidados pós-procedimento, incluindo atividades a evitar e sinais de complicações que devem ser reportados. Os resultados da biópsia geralmente levam alguns dias a semanas para serem disponibilizados.

Qual é a diferença entre biópsia core e outros tipos de biópsia?

A biópsia core difere de outros tipos de biópsia, como a biópsia por aspiração com agulha fina (PAAF), que coleta uma amostra menor de células, e a biópsia cirúrgica, que envolve a remoção de uma área maior de tecido. Enquanto a PAAF pode ser menos precisa para certos tipos de lesões, a biópsia cirúrgica é mais invasiva e requer um tempo de recuperação mais longo. A biópsia core, por sua vez, busca equilibrar a precisão do diagnóstico com a minimização do trauma ao paciente.

Como os resultados da biópsia core são analisados?

Os resultados da biópsia core são analisados por patologistas, que examinam as amostras de tecido sob um microscópio. Eles procuram por anormalidades celulares, tipos de células presentes e outros indicadores que podem sugerir a presença de câncer ou outras doenças. Os achados são então documentados em um laudo que é enviado ao médico solicitante, que discutirá os resultados com o paciente e determinará os próximos passos no tratamento.